Rússia anuncia testes finais de vacina contra Covid-19; Putin deseja recuperação rápida a Bolsonaro

No dia em que a Rússia anunciou que realiza a última fase de testes para a vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o presidente Vladimir Putin desejou ao seu homólogo brasileiro Jair Bolsonaro uma rápida recuperação da infecção pelo vírus.

Segundo a agência de notícias estatal TASS, a pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura. A informação é de Yelena Smolyarchuk, chefe do centro de pesquisas clínicas da Universidade Sechenov.

O governo russo e a instituição de ensino preveem que entre 12 e 24 de agosto a nova vacina já esteja à disposição para a imunizar a população civil.

Votemos a Putin, que enviou o seguinte telegrama a Bolsonaro:

“Estimado senhor presidente, eu gostaria de expressar sinceras palavras de apoio e desejos de uma recuperação rápida e completa. Estou confiante de que a vitalidade e a resistência, que lhe são inerentes, o ajudarão a vencer a perigosa doença”, sem, no entanto, lhe oferecer uma dose da vacina.

A Rússia tem o quarto maior número de casos de coronavírus do mundo, só ficando atrás da Índia (3º), Brasil (2º) e Estados Unidos (1º).

Economia

No país de Putin, são 733.699 casos confirmados e 11.439 mortos.

No Brasil, além de Bolsonaro, tem 1.884.967 casos confirmados e 72.833 mortos.

A Índia tem 907.645 casos confirmados e 23.727 mortos.

Os EUA, de Donald Trump, lideram com 3.471.717 casos e 138.135 mortos.

Os dados sobre o coronavírus são desta segunda-feira (13).

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Vox Populi vê Moro com candidatura ‘natimorta’ e Bolsonaro ‘sem freios’ descendo a ladeira

O Vox Populi, do sociólogo Marcos Coimbra, realizou uma nova pesquisa de opinião a pedido do PT para saber o humor do eleitorado em tempos de pandemia do novo coronavírus.

Segundo o levantamento, que será divulgado nas próximas horas, o ex-juiz Sérgio Moro tem a candidatura natimorta, ou seja, dificilmente vingará e resistirá até 2022.

O Blog do Esmael repercutiu mais cedo um artigo de Thaís Yoama, do UOL, que cravou as dificuldades de Moro: sem cargo, sem partido e sem palanque.

O Vox Populi que virá a lume em brevíssimo tempo também captou a percepção dos brasileiros após a prisão e soltura de Queiroz, o anúncio de Bolsonaro de que testou positivo para o Covid-19, o aumento do desemprego, a lambança na educação e na saúde, enfim, a falta de governo para a população e a forte presença do Estado a favor dos bancos ligados ao ministro Paulo Guedes.

Marcos Coimbra diverge dos demais institutos de pesquisa, que mostram Jair Bolsonaro consolidado com 30% de apoio entre os eleitores. A fatura pelo desgoverno já chegou, portanto.

O dono do Vox Populi enxerga outra coisa, que Datafolha, Ibope e Paraná Pesquisas não viram. Coimbra vê o capitão descendo ladeira abaixo, e sem freios.