O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) seria reeleito se a eleição fosse hoje, segundo levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (9). O tucano tem 22,6% das intenções de voto.
O deputado Celso Russomanno (Republicanos) vem na segunda posição, com 18,3%.
Em terceiro lugar, o apresentador José Luiz Datena (DEM) tem 12,9%.
O ex-governador Márcio França (PSB), em quarto, aparece com 7,8%.
A ex-prefeita Marta Suplicy (PDT), com 6,5%, surge em quinto lugar.
No sexto lugar, com 5,7%, Guilherme Boulos (PSOL), líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
A Paraná Pesquisas informa que ouviu 1.200 eleitores na cidade de São Paulo entre os dias 4 e 8 de julho. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.
A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o n.º SP-06382/2020.
O leitor pode ler a íntegra da pesquisa clicando aqui.
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A casa caiu: Toffoli obriga Lava Jato a compartilhar todos os dados com a PGR
Publicado em 9 julho, 2020
Os procuradores de Curitiba, Rio e São Paulo se recusavam a compartilhar as informações com a Procuradoria-Geral da República, que é chefiada pelo procurador Augusto Aras.
Toffoli decidiu que a postura da Lava Jato viola o princípio da unidade do Ministério Público, além de ferir a competência do Supremo para supervisionar investigações relativas a autoridades com foro.
A força-tarefa Lava Jato vem colecionando importantes derrotas ao longo dessa pandemia do novo coronavírus. A “República de Curitiba” vem sendo tratada como um vírus a ser combatido por uma frente plural e suprapartidária.
A PGR relatou ao Supremo Tribunal Federal que vinha sofrendo “resistência ao compartilhamento e à supervisão de informações” da Lava Jato.
Dentre os argumentos da PGR, que amoleceram Toffli, estaria o fato de a força-tarefa burlar a lei para investigar autoridades da República.
A temperatura aumentou na semana passada quando a subprocuradora da PGR, Lindora Araújo, foi a Curitiba apara obter informações da Lava Jato. Além de ser desmerecida pelos procuradores, a moça também saiu de mãos abanando da capital paranaense.
Na ação da PGR ao Supremo, Aras conta que enviou ofício à Lava Jato “com o objetivo de obter as bases da dados estruturados e não-estruturados utilizadas” pelos procuradores de Curitiba, São Paulo e Rio.
Para a Procuradoria-Geral da República, a Lava Jato “reduziu” os nomes dos presidentes da Câmara e do Senado para burlar o foro. Diante disso, Toffoli disse ser necessário impedir no nascedouro a investigação.
“Aliás, o que se busca garantir, além da preservação da competência constitucional da Corte, é o transcurso da investigação sob supervisão da autoridade judiciária competente, de modo a assegurar sua higidez”, decidiu o presidente do STF, para quem é evidente a necessidade do “imediato intercâmbio institucional de informações, para oportunizar ao Procurador-Geral da República o exame minucioso da base dados estruturados e não-estruturados colhidas nas investigações”.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.