Organizações brasileiras denunciam Lava-Jato no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e a Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH) entraram com ação conjunta para expressar preocupação com as práticas Operação Lava Jato.

A declaração ocorreu nesta segunda-feira (13), durante o Diálogo Interativo com o Relator Especial para a Independência de Juízes e Advogados das Nações Unidas, durante o 44º período de sessões do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

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O pronunciamento fez referência às denúncias veiculadas pela Agência Pública de Jornalismo Investigativo, que apontaram que a condução das operações foi além do que está previsto na lei brasileira.

“Esta ação conjunta possibilitou também esclarecer para o relator especial da ONU as implicações ocorridas por meio da instalação da operação Lava-Jato que se colocou como uma operação de combate à corrupção, mas teve fins políticos, de perseguição política, que não correspondiam a este objetivo. Esta intervenção reafirma o nosso compromisso no combate à corrupção ressaltando que o bom combate precisa ser realizado em conformidade com os princípios constitucionais do estado democrático de direito”, afirma Euzamara Carvalho, membro da executiva da ABJD.

A informação é da ABJD.