Fantástico mostra que escritório do crime cobra até R$ 1,5 milhão por morte encomendada

O programa Fantástico, da Globo, mostrou na noite deste domingo (5) que encomendar uma morte junto ao escritório do crime custaria até R$ 1,5 milhão.

A emissora levou ao ar imagens atribuídas ao grupo criminoso que já foi chefiado, segundo a reportagem, pelo capitão Adriano da Nóbrega, morto pela polícia no início do ano, quando estava escondido no interior da Bahia.

“Um fim dramático para quem foi homenageado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro à pedido do então deputado Flávio Bolsonaro”, diz o Fantástico, se referindo ao filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “E a mãe e a mulher do capitão Adriano foram funcionárias de Flávio por muitos anos”, completou a atração da Globo.

De acordo com a TV Globo, Adriano passou de policial elogiado à criminoso em pouco tempo. “Se envolveu com dois dos setores mais ricos do crime no Rio, o jogo do bicho e a milícia”, afirmou a atração. “O escândalo dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018, fez com que as autoridades suspeitassem da milícia, de Adriano e de criminosos ligados a ele.”

O Fantástico reportou uma operação ocorrida na terça-feira (30), que prendeu o líder da organização, Leonardo Gouveia, de apelido Mad, e o irmão dele, Leandro, conhecido como Tonhão. “Naquele dia”, mostrou a revista semanal, “sentado no chão, como se já estivesse de castigo, era difícil imaginar que ali estava um criminoso brutal, o cabeça do que ficou conhecido como o Escritório do Crime.”

LEIA TAMBÉM

Economia

Roberto Jefferson lança praga da Covid-19 em Fernando Henrique Cardoso

Publicado em 5 julho, 2020

O neo-bolsonarista Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, partiu para o ataque contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ‘decano’ do PSDB.

Jefferson chamou o velho tucano de “comunista dissimulado” e ultrapassa os limites do respeito humano ao desejar que o ex-presidente seja visitado pelo Coronavírus e contraia a Covid-19. Confira:

“Tenho aversão ao fabianismo de FHC. Comunista dissimulado, velho e mau como o diabo. Precisava da visita do Covid19. Seu colega de partido, Bruno Covas, já cavou várias sepulturas no cemitério. Será que reservou uma para o Velho Bruxo? Ele já está rendendo muito. Vade retro…”

A análise de Roberto Jefferson é, no mínimo, equivocada; pois, o governo de Fernando Henrique foi muito parecido com o que Bolsonaro está fazendo, principalmente na economia e nos direitos sociais.

FHC conduziu o maior movimento de privataria da história do Brasil, entregando a preço de banana e com financiamento subsidiado pelo BNDES jóias como a Companhia Siderúrgica Nacional, a mineradora Vale do Rio Doce, além das empresas de telecomunicação e muitas outras.

Roberto Jefferson “esquece” que ele próprio foi um dos principais aliados do  governo de Fernando Henrique. Ele votou junto com o governo pelo fim do monopólio estatal das empresas de telecomunicações e da extração, refino e transporte do petróleo e gás natural da Petrobras.

Ele também foi um dos 386 deputados que votaram favoravelmente à emenda que instituiu a reeleição no país, concedendo um novo mandato a FHC. .

Essa votação foi motivo de denúncias de compra de votos de parlamentares mas nada foi comprovado. Jefferson ainda votou favoravelmente à reforma da Previdência de FHC, em 1998.

Depois, ele apoiou Lula e traiu o presidente petista quando foi denunciado por propina nos Correios, criando o termo “mensalão”.

Ou seja, Jefferson é um governista de ocasião, que não se furta em atacar os ex-aliados todos… Jair Bolsonaro pode ser o próximo.

Com informações do Nexo.