Centrais sindicais convocam protesto contra Bolsonaro para agosto

As centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB, Conlutas, CSB, Intersindical, CGTB e Pública – organizam para o dia 7 de agosto um protesto nacional contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com nota divulgada pelas centrais, será um “Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos” contra este governo que vem fazendo tudo ao contrário do que recomendam os especialistas em saúde pública, os organismos e protocolos internacionais.

Bolsonaro, diz a nota, “negou a pandemia e adotou medidas equivocadas e desastrosas, que desorganizaram as ações de enfrentamento à pandemia, colocando o Brasil, tragicamente, na iminência de atingir 100 mil óbitos ainda em agosto”.

Para os sindicalistas, o descaso do governo jogou “o Brasil na maior crise econômica e social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas”.

Na nota, eles ainda exigem das autoridades “os equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores das categorias essenciais, em especial os da área de saúde”. E reafirmam a defesa da manutenção do auxílio emergencial de R$ 600, no mínimo até dezembro.

Confira aqui a íntegra da nota.

Economia

NOTA DAS CENTRAIS – Ato Dia 07-08-20 (versão final) (1)

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O painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) atualizado às 18 horas desta quarta-feira (29) traz novos recordes macabros da pandemia de Covid-19 no Brasil. Foram registradas 1.664 mortes e 72.377 novos casos da doença.

Com esses números, o Brasil ultrapassou os 90 mil mortos pelo Coronavírus. Confira os principais dados divulgados pelo CONASS:

1.664 mortes registradas nas últimas 24 horas;
90.134 mortes desde o início da pandemia;
72.377 novos casos da doença registrados nas últimas 24 horas;
2.553.265 casos acumulados desde o início da pandemia.

Roberto Medina quer Réveillon de Copacabana sem “povão”

O empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio, sugeriu ao prefeito do Rio de Janeiro a realização da tradicional festa de Réveillon de Copacabana sem a população.

Mas não a sugestão do empresário não é de uma ‘live’ com artistas transmitindo a partir de suas casas ou estúdios, como nos acostumamos a ver nesses tempos de pandemia.

O que Medina quer é barrar o povão e fazer uma festa só para os moradores da Avenida Atlântica da ‘Princesinha do Mar’ e para os turistas endinheirados que puderem pagar para se hospedar nos hotéis da orla.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) comentou a ideia pelo Twitter:

“E a ideia do empresário Roberto Medina de que o show de Réveillon do Rio esse ano seja visto APENAS por moradores da Zona Sul e turistas da orla?

Como se chama isso mesmo?”

E aí, como se chama? Eugenia? Discriminação? Ódio de classe? Ou o Medina é só sem noção mesmo? Ganhar dinheiro ele sabe…

O pretexto, é lógico, é a pandemia. Aliás, tem muita gente lucrando alto com a doença.

“Na minha visão, o carioca tem duas chances: ou não ter festa de réveillon ou celebrar de um jeito diferente, de forma que possa ser notícia no mundo inteiro. Temos que pensar na economia do nosso município, do nosso estado”; disse Medina.

“Só entraria na praia quem mora ali ou com passe especial dado aos hotéis da zona turística. O turistas chegariam de ônibus. E haveria o show de um artista incrível sozinho na praia, na pegada do Bocelli (o tenor Andrea Bocelli )…“

Será que ele tem noção do ridículo que está propondo? Arrume um lugar privado e cobre ingresso, agora discriminar quem vai à Copacabana é muito absurdo.

*Com informações do Extra.