‘Só disputo a Prefeitura de Curitiba se Requião for candidato a vereador’, diz presidente do PT

O presidente municipal do PT de Curitiba, Angelo Vanhoni, disse na noite deste domingo (31) ao Blog do Esmael que não disputará a Prefeitura de Curitiba. Ele já concorreu ao cargo três vezes anteriores (1996, 2000 e 2004). Em duas oportunidades, o petista chegou ao segundo turno.

Questionado se o recuo não poderia ajudar a eleição do atual prefeito Rafael Greca (DEM) já no primeiro turno, Vanhoni reconheceu que há esse risco.

Hoje, segundo a Paraná Pesquisas, o dirigente do PT seria a única liderança do partido a atingir os dois dígitos no início da corrida pelo Palácio 29 de Março (sede do executivo municipal curitibano).

‘Só disputo a Prefeitura de Curitiba se Requião for candidato a vereador’, condicionou o presidente do PT, referindo-se à conjecturas de que o ex-senador Roberto Requião (MDB) poderia concorrer à Câmara Municipal e, junto, eleger metade da Casa.

Outro cenário que animaria os petistas seria Requião como cabeça de chapa e Vanhoni na vice.

Vanhoni fez questão de frisar que Requião é o “candidato dos sonhos” do PT à Prefeitura de Curitiba e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba. No entanto, o emedebista não parece muito animado com a ideia de administrar “valetas” nos bairros da capital paranaense.

Economia

Caso Requião e Vanhoni não se empolguem com uma chapa majoritária, o PT tende a lançar o professor da UFPR Paulo Opuszka à sucessão de Greca.

Membro do “campo majoritário”, Opuszka precisa ainda enfrentar o deputado Tadeu Veneri na convenção partidária do PT.

Assista à íntegra da entrevista com Vanhoni:

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70 por cento contra Bolsonaro domina a internet no fim de semana

Publicado em 30 maio, 2020

 

A hashtag #Somos70porcento contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dominou a internet neste sábado (30). Todas as redes sociais fizeram questão que repercutir a marcação lançada pelo economista Eduardo Moreira, durante um bate-papo online com o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR).

Com a hashtag na cabeça, milhares de internautas deixaram recado hoje durante o dia todo em seus respectivos perfis. Veja abaixo alguns deles:

      • Deputado Helder Salomão (PT-ES): #Somos70porcento do Brasil se verdade. Do Brasil que não suporta mais um governo genocida que não pensa no povo. Não somos robôs;
      • Petista_DSM: #Somos70porcento #ForaBol卐onaro #BolsonaroGenocidaFascista;
      • @Dayse: #Somos70porcento. Somos a resistência, somos a paz, a união contra o fascismo. Somos a militância da esquerda brasileira;
      • Daiane Stumpf: Eu amo fazer tudo o que falam que mulher não pode. No meu círculo de convívio, com certeza uma delas é pertencer aos 70%. Quem mais aí?
      • George Marques: Eu faço parte dos 70% que defende a democracia e é totalmente contra tentativas autoritárias de ruptura institucional. Chega de “patriotismo” amarelo-golpista e verde ódio. Somos parte dos 70% que não aceitarão autoritários de ocasião para minar a democracia. #Somos70porcento;
      • Brasil 247: Eduardo Moreira lança o movimento #Somos70porcento contra Bolsonaro e o fascismo;
      • Deputado Orlando Silva (PCdoB-SP): Se comprovada, a denúncia de que Bolsonaro e seus asseclas estão fazendo alusão simbólica ao supremacismo branco com a história do copo de leite, estaremos diante de crime contra a Humanidade. Bolsonaro pagará caro, nos tribunas de Haia e da História! #Somos70porcento;
      • Deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS): #Somos70porcento que já não aguentam mais os desmandos de Bolsonaro. A pressão para que o presidente saia está cada dia maior. Mais de 1 milhão de pessoas já assinaram o pedido de impeachment que protocolamos na Câmara e vários outros já foram protocolados;
      • Roberto Requião: Com muito orgulho, brasileiros, nacionalistas, patriotas e democratas! #somos70porcento;
      • Alexandre Aguiar: Aderir aos #Somos70porcento não é questão de ideologia ou preferência política, mas de decência e instinto de sobrevivência;
      • Bella Supertramp: Que boteco vai caber os 70% pra comemorar a queda desses fascistas? Preocupei. #Somos70porcento;
      • Senador Fabiano Contarato (Cidadania-ES): A maioria silenciosa de 70% não aprova negociatas com o Centrão, aprova o isolamento social e não aplaude os desmandos de Bolsonaro: o Brasil é de TODOS os brasileiros e não apenas de uma minoria bolsonarista barulhenta! #Somos70porcento;

[Segue a lista de adesões no Twitter…]

O movimento #Somos70porcento nasceu da constatação na última pesquisa do Datafolha que 70% da população considera o governo Bolsonaro ruim, péssimo ou regular.

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“Censurar minha palestra foi como queimar livros durante a ditadura”, comparou Moro após ter evento cancelado na Universidade de Buenos Aires

Ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça disse que “recebeu muitos outros convites para realizar outra conferência na Argentina” e que o cancelamento da palestra foi por “pressão política”. Também classificou como “ofensiva” a visita do então candidato, hoje presidente, Alberto Fernández, ao ex-presidente Lula na prisão.

Um dia depois de ter a sua palestra cancelada na Argentina, Sergio Moro revelou que, depois do episódio, multiplicaram-se os convites para outras conferências na Argentina. “Eu devo realizar alguma outra conferência. Depois do cancelamento, muitos argentinos entraram em contato, lamentando o havido e ofereceram para realizar a conferência em outro cenário, em outro contexto”, revelou Moro em entrevista ao canal argentino de notícias La Nación Más (LN+).

A entrevista aconteceu nesta sexta-feira (29) logo após o cancelamento da palestra “Combate contra a corrupção, democracia e estado de direito”, que aconteceria na Faculdade de Direito da principal universidade argentina e uma das mais destacadas da região, a Universidade de Buenos Aires. O evento seria realizado pela plataforma digital Zoom no dia 10 de junho às 10 da manhã.

Esta seria a primeira palestra internacional de Moro desde que saiu do governo Bolsonaro no dia 24 de abril.

Requião defende ‘lockdown’ para todo o País; assista

O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), presidente da Frente Ampla pela Soberania, defendeu o ‘lockdown’ [fechamento total] durante a pandemia do coronavírus para todo o País. O emedebista foi entrevistado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba (SMC) nesta sexta-feira (29).

Requião disse que somente o fechamento de cidades, interdição de vias, proibição de deslocamentos e viagens não essenciais é conterão o avanço da doença.

O ex-senador explicou que, se um governante impõe um lockdown, na prática a circulação fica proibida, a não ser que ela se dê, por exemplo, para compra de alimentos, transportar doentes ou realizar serviços de segurança.

Na live, o presidente da Frente Ampla lamentou que os políticos tenham sido frouxos e estão sucumbindo diante da pressão de lobbies locais, principalmente de comerciantes. Ele citou o caso do prefeito de Curitiba, Rafael Greca (MDB), que teria dito que ‘não proibiu abertura do comércio, mas também não autorizou que abrisse’.

“Greca agiu como FHC: ‘fumou [maconha], mas não tragou’”, ironizou.

“Não adianta encerrar o afastamento social sob o argumento de recuperar a economia. Isso vai custar vidas de funcionários e dos patrões também”, afirmou.

Requião está em confinamento absoluto há 70 dias em sua casa no bairro Bigorrilho, na capital paranaense.

Assista ao vídeo: