O governo de Jair Bolsonaro vai acabar numa grande “Malhação” com a nomeação do ator Mário Frias na Secretaria Especial da Cultura. Oficialmente, ele substituiu a também atriz Regina Duarte, que entregou o cargo há um mês.
A troca de Regina Duarte por Mário Frias está longe de ser um ganho para o setor cultural, provavelmente o mais castigado pela pandemia de coronavírus e o que mais precisaria de subvenção estatal.
De espetáculos, novelas a filmes estão suspensos desde o início de março e muitos artistas estão passando necessidade, porém, o governo de Bolsonaro não parece sensibilizado com a preservação da produção cultural, muito menos com a dos atores.
A nomeação de Mário Frias foi publicada nesta sexta-feira (19) em edição extra do “Diário Oficial da União”. Ele é o quinto a assumir o cargo em um ano e cinco meses de governo. Sucederam o ex-ator de Malhação Regina Duarte, Roberto Alvim, Ricardo Braga e Henrique Pires.
Por mais que Regina Duarte tenha sido um fiasco, sintetizado pela fatídica entrevista na CNN Brasil (clique aqui para assistir), Mário Frias está longe de ser a melhor opção. A escolha dele pelo presidente, a princípio, é a prova de que Bolsonaro não gosta da Cultura, como também não gostava da Educação quando nomeou o agora fugitivo Abraham Weintraub.
Pobre cultura brasileira. Pobre Brasil. Pobre povo brasileiro, que teve a chance de fazer outra escolha, mas preferiu a aventura chamada Bolsonaro.
LEIA TAMBÉM
- Regina Duarte ‘fumou algo estragado’ antes do chilique na entrevista da CNN Brasil? Assista
- Bolsonaristas preparam dossiê sobre ‘passado comunista’ de Regina Duarte
- A nossa opinião sobre a entrevista de Regina Duarte na CNN Brasil; assista
- Bolsonaro posta vídeo de Mário Frias e aumenta a ‘fritura’ de Regina Duarte
- Regina Duarte ‘termina’ com Bolsonaro e deixa governo
- Marcelo Adnet zoa Regina Duarte, Bolsonaro e Lula numa tacada só; assista
- Regina Duarte termina “casamento” com Bolsonaro: “Deu-se! #ufa”
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.