Notícias ao vivo do Coronavírus: 50.617 mortes e 1.085.038 casos confirmados neste domingo, 21 de junho

O Ministério da Saúde registrou no ‘Painel do Coronavírus’ deste domingo, às 18h45, os seguintes números:

  • 50.617 mortos
  • 1.085.038 casos confirmados

Em relação à ontem (20), foram notificados 17.459 casos e 641 novos óbitos, de acordo com o Ministério da Saúde.

O balanço paralelo dos veículos de comunicação informa que o Brasil tinha 50.182 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h deste domingo (21). O levantamento foi realizado a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

A velha mídia formou um consórcio no início do mês com Globo, Extra, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, G1 e UOL para divulgar dados paralelos da Covid-19.

Veja os dados atualizados às 13h deste domingo (21):

  • 50.182 mortos
  • 1.073.376 casos confirmados

O jornal Globo publicou reportagem hoje sustentando que há uma subnotificação de 21 mil mortes por Covid-19 no País, portanto, segundo o veículo, os óbitos são superiores a 71 mil.

Economia

LEIA TAMBÉM

Globo: Brasil pode ter 71 mil mortes por Covid-19 em contagem inédita

A imprensa não é muito confiável para divulgar dados paralelos da Covid-19

Bolsonaro reclama de ‘fake news’ e cogita ‘comprar’ a imprensa

OMS diz esperar que comunicação do Brasil sobre Covid-19 seja “consistente e transparente”

‘Mui amigo, esse Trump’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, outra vez, citou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como mau exemplo de gestor na pandemia de coronavírus.

“O que há de errado em ter de fechar [a economia]? Nós salvamos milhões de vidas. Sabe, muitas pessoas dizem que nós deveríamos ter adotado a imunidade de rebanho: ‘Vamos adotar a imunidade de rebanho´. Perguntem como estão no Brasil. Ele [Jair Bolsonaro] é um grande amigo meu. Não está bom. Perguntem como estão na Suécia. Nós salvamos milhões de vida e agora é hora de abrir a economia, voltar a trabalhar, ok? Vamos voltar a trabalhar”, discursou Trump.

O presidente americano participou ontem de um comício na cidade de Tulsa, Oklahoma. Ele está em campanha pela reeleição em novembro.

Além da sabugada em Bolsonaro, Trump disse ainda que quer reduzir os testes de covid-19 para reduzir os casos nos EUA.

“A testagem é uma espada de 2 gumes. Nós testamos 25 milhões de pessoas (…). Quando você testa tanto, você vai encontrar mais gente, mais casos. Então eu disse para meu pessoal: ‘Por favor, reduzir a testagem’. Eles testam e testam”.

Um representante da Casa Branca afirmou à agência Reuters que o comentário foi “uma brincadeira”.

Os Estados Unidos são o país com maior número de pessoas que comprovadamente foram infectadas e também o com mais mortes pelo novo coronavírus. Até a publicação desta reportagem, eram 2,3 milhões de casos e 122 mil vítimas, de acordo com o monitor Worldometers.

“É uma doença que, sem dúvidas, tem mais nomes que qualquer outra na história. Eu posso citar ‘kung flu’, posso citar 19 versões diferentes de nomes. Muitos chamam de vírus, o que ele é. Muitos chamam de gripe –qual a diferença?”.

Mais tarde, Trump criticou a imprensa por se recusar a chamar o novo coronavírus de “o vírus chinês”, como ele faz desde o início da pandemia.

O republicando é candidato à reeleição na corrida presidencial deste ano.