Governo da Bahia denuncia invasão de hospital por deputado bolsonarista; assista

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, publicou um vídeo em seu Twitter mostrando o deputado do PSL, Capitão Alden, invadindo e ameaçando os funcionários de um Hospital de Campanha.

Vilas-Boas escreveu:

“A invasão do Hosp. de Campanha Riverside pelo Deputado PM Capitão Alden, ocorrida hoje, indigna toda a Bahia e traz vergonha ao parlamento e à corporação. Melhor se usasse de suas prerrogativas para ajudar a encontrar soluções para o quadro que vivemos. “

O relato de secretário continua: “Nossos profissionais da saúde já estão sofrendo bastante para fazer o que podem para salvar vidas durante a pandemia e agora ainda têm de se preocupar com a própria integridade física durante o trabalho.”

“A assessoria do deputado afirma que a visita foi previamente autorizada, com base num Zap em que permitimos a ida ao Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova, antes da inauguração, quando ainda não havia pacientes. Os hospitais Covid não recebem visitas nem de familiares.”

Economia

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O governo da Bahia disse ainda que um dos seguranças de Alden teve acesso ao quarto de uma paciente que estava nua, pois tomava banho em seu leito.

Partiu do presidente Bolsonaro, eu uma de suas lives, a orientação para que seus apoiadores invadissem os hospitais, fotografassem e filmassem o que encontrassem. A ideia (absurda) do presidente é produzir denúncias contra os governos do estados.

Segundo Bolsonaro, os estados estariam inflando os números da pandemia de Coronavírus para sugar mais verbas do governo federal. É muita maldade.

A invasão de hospitais é uma atitude absurda e criminosa, que põe em risco os paciente e atenta contra sua privacidade.

Com informações da Revista Fórum.

Quartel da Saúde de Bolsonaro ameaça perseguir servidores nas redes sociais

O quartel que faz as vezes de ministério da Saúde estabeleceu regras no que chama de “Dica de ética”, que devem ser seguidas pelos servidores da pasta em suas postagens nas redes sociais.

Trata-se, na verdade, de uma série de ameaças e do aviso explícito de que os servidores serão monitorados, não somente no que diz respeito ao seu trabalho, mas também nos assuntos pessoais que forem compartilhados nas redes sociais.

Confira:

Dica da Ética: Uso das redes sociais pelo servidor público

Comunicação Interna

Por conta da necessidade de isolamento social, muitos agentes públicos estão se adaptando ao trabalho remoto. O uso de redes sociais tem sido intenso. Por isso, a Comissão d Ética Pública aproveitou para falar um pouco sobre o tema ressaltando que:

  • A dignidade, o decoro, o zelo a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou fora dele.
  • A função pública “se integra na vida particular de cada servidor público” e, por isso, “os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”.
  • Quem vê seu perfil ou posts nas redes sociais, seja no Whatsapp, Facebook, Twitter ou outras, está vendo também os comentários, fotos e informações de um agente público.

As redes sociais são ferramentas muito úteis e práticas, mas devem ser usadas com cuidado.

Comissão de Ética do MS

Lendo a mensagem, fica claro a tentativa de intimidação dos servidores. Mas, pensando bem, várias dessas dicas seriam úteis para o presidente Bolsonaro que posta pornografia e grita palavrões em reunião ministeriais.

Ou quem sabe o ministro da falta de Educação, Abraham Weintraub poderia aprender umas lições de etiqueta e de ética nesses preceitos.

Mas para quem não ocupa cargo político ou de confiança, isso é puro e simples assédio moral. Crime.

E enquanto o quartel da Saúde baixa a linha dura, já estamos há mais de um mês sem ministro… isso tudo na maior pandemia mundial desde a gripe espanhola, há mais de 100 anos.

Com informações do Correio Brasiliense

Mulheres lançam manifesto pela saída de Bolsonaro; assine

Um manifesto organizado por mulheres exige a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do Palácio do Planalto. Intitulado “Mulheres Derrubam Bolsonaro”, o documento já reúne mais de 34 mil assinaturas.

As mesmas mulheres que fizeram ecoar pelas ruas do País campanhas como “Quem Ama não Mata”, “Fora Cunha”, “Fora Temer”, lutaram por “Diretas Já” e, recentemente mandaram um recado ao povo brasileiro na eleição de 2018, ao gritar “Ele não”, ao então candidato Jair Bolsonaro, voltam, desta vez, a se posicionar contra o fascismo, racismo, misoginia representados na figura do desgoverno Bolsonaro. “Agora, voltamos para avisar: “Ele Cai!”, assegura o documento.

“A política do (des) governo Bolsonaro – que mata diariamente cerca de mil brasileiros por Covid-19, amplifica a necropolítica e o genocídio de jovens negros, aumenta a desigualdade e o empobrecimento da população, retira direitos e faz apologia à ditadura e ao fascismo – mobilizou o Levante das Mulheres a produzir este manifesto”, justifica o texto.

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“Convocamos as instituições da República a cumprir seus papéis. Já existem na Câmara dos Deputados inúmeros pedidos de impeachment; no TSE, diversas ações pela cassação de chapa Bolsonaro/Mourão por fraude eleitoral. O STF, enfim, precisa responsabilizar-se pelo presidente, que segue descumprindo a Constituição, atentando contra a liberdade e produzindo a morte de brasileiras e brasileiros”, diz o texto.

O lançamento do manifesto ocorreu no último domingo (14). Assinam o documento intelectuais, parlamentares, artistas, jornalistas, representantes de movimentos sociais, entre outros.

Leia e assine o Manifesto do Levante das Mulheres Brasileiras:

Manifesto #MulheresDerrubamBolsonaro