O governo Bolsonaro passou a procurar nomes para substituir Carlos Alberto Decotelli, que foi nomeado ministro da Educação na semana passada e teve a posse adiada por causa de fraudes em seu currículo, segundo informação do ‘O Estado de São Paulo’.
Decotelli já perdeu apoio dos militares e o grupo vinculado ao jornalista Olavo de Carvalho se mobiliza para apresentar um nome para a pasta.
A nota da Universidade de Wupertal divulgada nesta segunda-feira (29) informando que Decotelli não obteve o título de pós-doutorado na instituição praticamente inviabilizou a posse no MEC do ministro indicado pelos militares.
Nesta segunda, Decotelli tentou “arrumar” a lambança alterando o currículo na plataforma Lattes para excluir a citação de pós-doutorado na Wupertal, o que só piorou a situação dele.
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Após Ricardo Vélez Rodrigues, Abraham Weintraub e Decotteli é difícil acreditar numa indicação de qualidade para o Ministério da Educação pelo governo Bolsonaro. A ver…
Novo ministro da falta de Educação deve cair antes de assumir
A posse do novo ministro da falta de Educação, Carlos Alberto Decotelli, que seria nesta terça-feira (30), foi suspensa e pode nem acontecer. Ou seja, Decotelli pode cair antes de assumir.
O motivo são os indícios de falsidade ideológica no currículo do futuro ex-ministro.
Tudo começou quando o reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, desmentiu a titulação de doutorado de Decotelli. Como não tem doutorado, surgiu a suspeita de que o pós-doutorado dele também seria ficção, o que acabou se confirmando
Por fim, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou que vai investigar a suspeita de plágio na monografia do mestrado do novo ministro.
Ou seja, se bobear, mal sobra a graduação para o currículo de Decotelli. Logo na Educação…
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República vai investigar o currículo do ministro, e caso as fraudes se confirmem, ele deve ter a nomeação revogada.
Triste Brasil.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.