Congresso Nacional faz homenagem ao Dia do Orgulho LGBTIQA+

A fachada do Congresso Nacional, em Brasília, foi iluminada, neste domingo (28), com as cores do arco-íris, em homenagem ao Dia do Orgulho LGBTIQA+ – lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas intersex, queer/questionando, assexuais/arromântiques/agênero, pan/poli. A projeção ocorreu por cerca de 15 minutos, às 20h.

É a primeira vez que o Congresso recebe esse tipo de projeção na data. A iniciativa é do coletivo Brasília Orgulho, responsável pela organização da parada LGBTI da capital.

Como Brasília não pôde ter o evento neste ano, devido à pandemia do novo coronavírus, o grupo decidiu levar a ideia ao senador Fabiano Contarato (Rede-ES). O parlamentar pediu permissão à Primeira-Secretaria da Casa do Senado, que autorizou o ato.

“Ver o arco-íris projetado no Congresso Nacional é, simbolicamente, avançar em um espaço que tem negado direitos de cidadania plena a nós, LGBTI+. Nenhuma lei federal foi aprovada por este Congresso Nacional. Tudo o que obtivemos veio de lutas e conquistas no Judiciário! Mas precisamos das leis federais e nisso a visibilidade é um importante caminho. As pessoas têm que entender que orientação sexual não define caráter”, afirma o senador.

LEIA TAMBÉM:

Roberto Angeloni morre em acidente grave na BR 101 em Biguaçu, na grande Florianópolis

Economia

Balanço do movimento Stop Bolsonaro Mundial; assista

Notícias ao vivo do Coronavírus: 10 milhões de casos e meio milhão de mortos no mundo

No Twitter, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também comentou o ato. “No Dia Internacional do Orgulho LGBTI, o Senado Federal projetará as cores do arco-íris na sede do Parlamento, a partir das 20h. Em uma sociedade plural, não pode haver espaço para preconceito. O Congresso Nacional respeita a diversidade”.

O Dia do Orgulho LGBTIQA+ é comemorado mundialmente em 28 de junho, dia que ocorreu, em 1969, a histórica revolta de Stonewall, em Nova York, contra a repressão policial. O episódio é considerado um marco na luta contra a discriminação e de afirmação da diversidade sexual.

*Com Informações da CUT-DF e G1 Brasília