O governo federal exonerou o secretário especial adjunto Pedro José Vilar Godoy Horta. A medida foi publicada nesta sexta-feira (15) em edição extra do Diário Oficial da União. Ele era o braço direito de Regina Duarte, secretária Especial de Cultura.
A demissão foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto. Não foi indicado nenhum substituto para o posto.
LEIA TAMBÉM:
Bolsonaro fará novo pronunciamento neste sábado pelo fim do isolamento social
Estadão diz que Bolsonaro é ‘opção pela morte’ na pandemia de coronavírus
STF manda citar Bolsonaro em ação sobre impeachment
PT lança ‘Plano Lula’ para reconstruir o Brasil
Horta foi um dos primeiros nomeados pela atriz depois de ela assumir o cargo, em março, tendo sido primeiramente nomeado chefe de gabinete dela. No fim de abril, ele assumiu o cargo de secretário especial adjunto.
Ele era responsável, entre outras coisas, pela coordenação das reuniões de trabalho da atriz na secretaria.
A exoneração ocorre em meio a críticas da classe artística à gestão de Regina Duarte na secretaria. Na quinta-feira da semana passada, em entrevista à CNN, a secretária minimizou as mortes do período da ditadura militar e também as mortes pela covid-19.
As declarações da secretária foram alvo de repúdio do meio cultural. Mais de 500 personalidades assinaram um manifesto criticando as falas da atriz durante a entrevista.
Hoje (16), sem comentar sobre a exoneração de seu braço direito, Regina Duarte afirmou nas redes sociais que está sendo vítima de notícias falsas e tendenciosas e prometeu “mostrar serviço”.
“Estou sendo vítima de infodemia: matérias tendenciosas, maldosas, venenosas. Mas posso garantir que tudo nessa pandemia vai passar. Em breve vocês poderão ver os resultados da Cultura que quero pro meu país acontecendo sob minha gestão. Não vou rebater os absurdos lançados contra mim, estou trabalhando muito e vou mostrar serviço”, desabafou a secretária no Instagram.
Com informações da DW.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.