A nossa opinião sobre a entrevista de Regina Duarte na CNN Brasil; assista

O governo Bolsonaro é uma “pândega”. Tem de tudo naquilo: louco, bobalhão, pilantra, etc.

Hoje, por exemplo, a atriz Regina Duarte abandonou uma entrevista ao vivo na CNN Brasil porque ficou contrariada.

Bolsonaro e Guedes, numa marcha fúnebre, foram até o STF contra o isolamento social argumentando que 1. “Haverá morte de CNPJs” e 2. “A indústria está na UTI’.

Contexto disso tudo: o Brasil registrou hoje 9.146 mortes e 135.106 casos de coronavírus.

Como se não bastasse de divertimento, há ainda refrega entre Moro e Bolsonaro –a questão do vídeo da tal reunião ministerial.

Enquanto isso, no Congresso, os salários de servidores estão sendo congelados e a o “Orçamento de Guerra” contra o povo pode ser aprovado.

Economia

Assista ao vídeo com a nossa opinião, a opinião do Blog do Esmael:

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Bolsonaro recua e diz que vetará autorização de reajuste a servidores

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (7) que vai vetar parte do projeto de auxílio aos estados e municípios aprovado pelo Congresso que excluiu algumas categorias de servidores de regra de congelamento salarial, atendendo a recomendação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. E não é de maneira cega, não. É de maneira consciente e com razão. E se ele acha que deve ser vetado, esse dispositivo, assim será feito. Nós devemos salvar a economia, porque economia é vida”, disse Bolsonaro ao sair de uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, ao qual foi acompanhado de Guedes e de empresários.

O presidente havia autorizado a bancada governista a votar pelas exceções, de acordo com o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).

A versão inicial do projeto previa que a ajuda financeira da União a estados e municípios para o combate ao novo coronavírus tinha, entre as contrapartidas, o congelamento nos salários dos servidores. Durante a tramitação no Congresso, parlamentares excluíram algumas categorias do texto. O projeto foi aprovado nesta quarta (6).

Além dos profissionais de saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, ficaram de fora do congelamento salarial, por um período de 18 meses, os trabalhadores da educação pública, servidores de carreiras periciais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social.

‘Fora Bolsonaro’: ABI protocola pedido de impeachment na Câmara

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) protocolou na quarta-feira (6) pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro por prática de sucessivos crimes de responsabilidade cometidos por ele, e atentados à saúde pública no combate ao novo coronavírus.

O documento, assinado pelo presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa, pede a instauração de processo criminal contra Bolsonaro, com base em fundamentos jurídicos previstos na Constituição brasileira.

“Os crimes que se imputam ao Exmo. Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, têm previsibilidade constitucional nos art. 85, III e IV da Constituição da República, e estão tipificados no art. 7º, incisos 7 e 8, e art. 9º, incisos 4 e 7, da lei 1079/50”, ressalta a petição.

Entre os crimes de responsabilidade supostamente praticados pelo presidente da República, detalhados na ação, destacam-se participação de Bolsonaro em manifestação pública em 19/04/2020, em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, convocada com o objetivo de pedir intervenção militar na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Supremo Tribunal Federal (STF) – órgãos do Poder Legislativo e Poder Judiciário.

“Ao incitar militares contra os poderes constituídos, o Exmo. Sr Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, inequivocamente, incitou a desobediência à lei e infração à disciplina, que, em se tratando de servidores públicos militares, é mais exigida nos termos da ordem jurídica”, afirma o documento da ABI.

Também são objeto da queixa crime as denúncias feitas pelo ex-ministro Sergio Moro, em pronunciamento à imprensa, no dia 24 de abril, relativas a supostas interferências políticas de Bolsonaro na Polícia Federal, com a consequente exoneração do diretor-geral da PF.

“A requisição de acesso aos relatórios sigilosos da PF, além de se constituir em contrariedade a princípio constitucional elencado em disposição da Constituição (art. 37, caput), notadamente da legalidade, impessoalidade e moralidade, tipifica modo de proceder incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo de Presidente da República”.

Igualmente, a denúncia apresentada pela ABI aponta crime de responsabilidade na conduta de Jair Bolsonaro, contrária às recomendações sanitárias de órgãos competentes, durante a pandemia do coronavírus.

Com o pedido da ABI, já são cerca de 30 pedidos de impeachment esperando encaminhamento do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.