Robôs levantam #BolsonaroEstavaCerto por causa da Cloroquina

O presidente Bolsonaro elegeu a hidroxicloroquina como a salvação mundial contra o Coronavírus. Os motivos não estão bem claros.

Há quem atribua seu apego ao medicamento pelo fato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Há quem diga que um dos fabricantes da substância seja seu amigo pessoal. Enfim…

Bolsonaro não arreda pé dessa ideia e parece ter ganhos novos argumentos para sustentá-la.

Durante a coletiva diária desta quarta, o governador de São Paulo disse que: “Foi o infectologista Davi Uip quem sugeriu, quem recomendou ao ministro da Saúde que distribuísse o medicamento cloroquina na rede pública do País. Quero deixar claro que quem decide como, quando, onde e com quem aplicar é o médico. Não é o governador.”

Foi o que bastou para subir a temperatura no quartel bolsonarista. O ódio contra o governador João Doria subiu na mesma velocidade que a hashtag #BolsonaroEstavaCerto.

Eduardo já disparou contra Doria chamando-o de Canalha. Ninguém duvide que o pronunciamento agendado para esta noite seja para Bolsonaro se vangloriar do medicamento que vem defendendo. Junto com a Cloroquina, deve vir o relaxamento do isolamento social.

Economia

Bolsonaro se reuniu na manhã de hoje com o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, para afinar a viola após supostos desentendimentos.

O presidente da República voltou a fazer lobby pelo uso da hidroxicloroquina no tratamento do coronavírus, após os médicos de São Paulo, Roberto Kalil e David Uip, terem usado o medicamento.

LEIA TAMBÉM
Eduardo Bolsonaro parte para a baixaria contra Doria: “Canalha”

Vem aí o 5º pronunciamento de Bolsonaro sobre o coronavírus em rede nacional de rádio e TV

Coronavírus: Comitê Unificado de Lutas exige medidas de Greca e Ratinho

“Vamos precisar de todo mundo” une solidariedade e protestos na pandemia

Ao defender um medicamento, Bolsonaro está fazendo exercício ilegal da medicina, visto que ele não é médico. Além de desrespeitar os profissionais, o presidente comete crime.

Mas, cadê a Justiça?