PT, com fraternidade, “puxa orelha” de Ciro Gomes


O Partido dos Trabalhadores (PT), acompanhando espírito da semana santa, resolveu mais uma vez apelar para o bom senso de Ciro Gomes (PDT), que atacou novamente o ex-presidente Lula, de forma agressiva e debochada, em entrevista concedida ao portal Uol nesta quinta-feira (9).

Em nota, o PT rebateu o ataque do pedetista: “num momento gravíssimo do país, quando nossos partidos, incluindo o PDT, superam diferenças para construir respostas à crise e saídas verdadeiramente democráticas, Ciro Gomes mais uma vez coloca seu projeto político pessoal acima de tudo”.

Leia a íntegra da nota do PT assinada pela presidente do partido, Gleisi Hoffmam. e pelo líder do PT na Câmara dos Deputados, Enio Verri:

Agressões de Ciro confrontam unidade da oposição

As reiteradas agressões de Ciro Gomes ao presidente Lula, à presidenta Dilma Rousseff e ao Partido dos Trabalhadores confrontam o esforço dos partidos e lideranças da oposição para construir a unidade política contra o governo de extrema direita e em defesa da democracia, do país e do povo brasileiro.

Num momento gravíssimo do país, quando nossos partidos, incluindo o PDT, superam diferenças para construir respostas à crise e saídas verdadeiramente democráticas, Ciro Gomes mais uma vez coloca seu projeto político pessoal acima de tudo, até mesmo da verdade histórica, revelando o quanto é fanático por si mesmo.

Economia

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Num linguajar ofensivo e debochado, Ciro reproduz a narrativa dos golpistas que sabotaram o governo Dilma, aprofundando uma recessão pela qual a economia e sobretudo o povo trabalhador ainda pagam alto preço. E endossa as mentiras da Lava Jato e de Sergio Moro para condenar sem provas, prender e cassar os direitos de Lula, numa farsa judicial repudiada pela comunidade jurídica nacional e internacional.

Esse investimento na cizânia, desrespeitoso com o maior líder popular do Brasil e desleal com o PT e o campo da oposição, não serve sequer a um projeto político pessoal. Serve, verdadeiramente, aos algozes do Brasil, aos interesses daqueles que, dentro e fora do país, querem inviabilizar qualquer projeto alternativo ao neoliberalismo excludente.

Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT

Ênio Verri, líder do PT na Câmara dos Deputados