As centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB – que realizarão o 1º de maio unificado pela internet, montaram uma verdadeira “frente ampla” de ex-presidentes da República, governadores e lideranças políticas no palanque em defesa da democracia e do emprego, eixos do ato trabalhista virtual nesse ano.
A ampliação da lista de convidados foi uma decisão das centrais sindicais em resposta às provocações golpistas do presidente Bolsonaro contra a democracia e pelo fim do isolamento social.
Além dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT), foram convidados os ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), José Dias Toffoli.
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Os governadores Wilson Witzel (PSC) e João Doria (PSDB) também deverão falar aos trabalhadores em mensagens exibidas durante a live que será exibida em 1º de maio.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, “está cada vez mais claro que Bolsonaro não tem apreço pela democracia e trabalha o tempo todo para instituir um regime autoritário no país”. Por isso, o corte para a participação do ato do Dia do Trabalho é a defesa do emprego, da democracia e das instituições”.
Excluídos pelo governo Bolsonaro das discussões sobre saídas para a crise econômica e sanitária, as centrais negociam diretamente com as bancadas do Senado e da Câmara, em reuniões com parlamentares do centrão e da oposição de esquerda.
*Com informações da Folha de São Paulo
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.