EUA têm 10 milhões de desempregados em duas semanas de coronavírus

Apesar do recuo de Trump, o presidente Jair Bolsonaro segue na linha “negacionista” contrária ao isolamento social no Brasil.
O número de norte-americanos que apresentaram pedidos de seguro-desemprego na semana passada atingiu um recorde pela segunda semana consecutiva, superando 6 milhões, à medida que mais estados impõem medidas de isolamento em casa para conter a pandemia de coronavírus, que os economistas dizem ter empurrado economia para uma recessão.

Os pedidos iniciais de seguro-desemprego subiram para 6,65 milhões na última semana, ante 3,3 milhões em dado não revisado ​​na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta-feira (2).

Em apenas duas semanas, 10 milhões de empregos desapareceram nos EUA, abalando as bases da economia global. A hegemonia americana no mundo está sob franca ameaça.

Quando surgiram os primeiros casos de coronavírus no país, o presidente Donald Trump minimizou e descartava uma ameaça como alertava a OMS (Organização Mundial da Saúde).

O vírus matou até o momento 5.137 pessoas nos Estados Unidos e infectou 216.722, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins.

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Os EUA seguem como país que mais tem casos de coronavírus no mundo, superando a China e a Itália –embora esta última tenha o maior número de mortos (14 mil).

As principais notícias do mundo acerca da COVID-19:

  • Mais de 6,6 milhões de americanos solicitaram subsídios de desemprego na semana passada.
  • A Convenção Nacional do Partido Democrata foi adiada de junho para agosto.
  • As infecções globais estão se aproximando de um milhão.