#CaixaTemNAOFUNCIONA mostra a burocracia e as dificuldades dos R$ 600

O auxílio emergencial de R$ 600 ou R$ 1.200 para trabalhadores informais, MEIs e famílias carentes ainda é uma dor de cabeça para muitos brasileiros.

Isso porque o benefício é cheio de burocracia, é pouco transparente, pode demorar dias e dias “em analise” antes de ser aprovado ou rejeitado, e ainda traz uma série de dificuldades técnicas.

Essas são as queixas de muitos internautas quem vêm subindo quase que diariamente hashtags como #CaixaTemNAOFUNCIONA, #CAIXATemNADA, #auxilioemergencialaprovado e outras.

Confira algumas das postagens:

“É um descaso com a população brasileira nesse momento que precisa do auxílio emergencial eles estão fazendo isso de propósito pra dificultar o pagamento a milhões de pessoas, infelizmente estamos nas mãos desses políticos.” Dia a Advogada Do Prior.

Economia

“Queria estar reclamando do #CaixaTemNAOFUNCIONA mas ainda estou em análise,triste #auxiloemergencial

O aplicativo Caixa Tem serve para receber o auxílio e transferir para outras contas ou fazer pagamentos. Mas as reclamações são tantas, que tem gente dizendo é que não serve para nada.

A verdade mesmo é que o presidente Bolsonaro nunca quis conceder auxílio nenhum. Para ele, o povo deve ir trabalhar mesmo.

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STJ recoloca a exigência do CPF regular para o auxílio de R$ 600

O ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acolheu pedido da União e sustou os efeitos da liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que havia suspendido a exigência de regularização do CPF para o recebimento do auxílio emergencial durante a pandemia do Coronavírus.

De acordo com o ministro, a modificação nos critérios para a obtenção do benefício poderia atrasar o processamento de milhões de solicitações e trazer prejuízos graves à economia e à população.

“Se, em circunstâncias normais, a possibilidade do atraso de 48 horas nas operações referentes ao pagamento de auxílio à população representa intercorrência administrável do ponto de vista da gestão pública, no atual quadro de desaceleração abrupta das atividades comerciais e laborais do setor privado, retardar, ainda que por alguns dias, o recebimento do benefício emergencial acarretará consequências desastrosas à economia nacional e, por conseguinte, à população”, afirmou o ministro.

Mas o que acontece na prática é justamente o contrário. Milhões de brasileiros que estão na informalidade e não usam o CPF terão dificuldade de acessar esse benefício nesse momento tão difícil.