Desde o início da manhã de hoje, é intenso o movimento de “generais, cabos e soldados” no “quartel” do bairro Bigorrilho, em Curitiba, onde mora o velho emedebista de guerra.
A pauta “nesta data querida” é única: iniciar o processo de discussão interna sobre a retomada da capital paranaense, após 35 anos da administração de Requião que tinha como slogan “Curitiba, bela e justa”.
Numa das análises de cenário, Requião deixou escapar que procura um “bom vice” para completar a chapa de outubro próximo. Cogitou o nome do arquiteto e urbanista Forte Neto, que, segundo o pré-candidato, lhe apresentou um projeto para a cidade.
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Passaram pelo endereço mais famoso do Bigorrilho, que a burguesia insiste chamar de “Champagnat”, os ex-secretários de comunicação nos três governos de Requião, o publicitário Airton Pissetti e o jornalista Benedito Pires; e o ex-secretário de segurança pública Luiz Fernando Delazari.
Outros personagens do mundo político e empresarial que preferiram não aparecer na fotografia também estiveram com Requião, a pretexto de comemorar os 79 anos do pré-candidato a prefeito.
Resumindo a ópera, os velhos requianistas avaliam que:
- a disputa em Curitiba está aberta, apesar da overdose de asfalto do prefeito Rafael Greca (‘asfalto não vota’, dizem);
- político tem que entrar em campo (disputar a eleição), senão não ganha jogo;
A princípio, a corrida pela Prefeitura de Curitiba tem cinco pré-candidatos respeitáveis do ponto de vista eleitoral:
- Rafael Greca;
- Roberto Requião;
- Ney Leprevost (PSD);
- Fernando Francischini (PSC); e
- Candidato do PT (Angelo Vanhoni, Tadeu Veneri ou Dr. Rosinha).
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.