“Em função do que vemos hoje, diria que entre 100.000 e 200.000”, afirmou o doutor Fauci ao canal CNN sobre o possível número de mortes. Ele também citou “milhões de possíveis casos”.
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Cauteloso, o diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas recordou, no entanto, que os modelos sempre são baseados em diferentes hipóteses.
“Apresentam o pior e o melhor cenário. E geralmente a realidade fica em algum ponto intermediário”, explicou.
“Entre as doenças com as quais já trabalhei, nunca vi um modelo em que aconteça o pior dos casos. Sempre são superestimadas”, completou.
Fauci também disse que só apoiaria o afrouxamento das medidas de distanciamento social em áreas menos atingidas se mais testes forem aplicados para monitorar esses locais.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, cujo balanço é usado como referência, até o momento os Estados Unidos registram mais de 125.000 casos positivos do novo coronavírus, o maior número no mundo em apenas um país. O número de mortes, 2.191, quase dobrou desde quarta-feira.
Segundo as projeções da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, o pico da epidemia acontecerá em meados de abril nos Estados Unidos, com um número de mortes que pode se aproximar de 80.000 a partir de junho, seguindo a trajetória.
As informações são da Deutsche Welle.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.