Direita cria ativista anti-Greta; Naomi não acredita no aquecimento global


Uma jovem alemã, de 19 anos, despontou como ativista anti-Greta durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAP) dos Estados Unidos, evento que reúne a extrema-direita norte-americana. Naomi Seibt nega o aquecimento global e diz que a sueca Greta Thumberg foi doutrinada por ambientalistas na escola.

Há um ano, Greta, uma ambientalista sueca de 16 anos, apreceu desafiando os líderes mundiais a tomar medidas urgentes para salvar o planeta, durante um discurso no Fórum Económico Mundial, em Davos.

Por sua vez, Naomi considera-se uma “realista climática” e contesta as críticas de Greta sobre a urgência da crise do climática causada pelo efeito do aquecimento global. A ativista da extrema-direita chama a campanha de Greta de “ridícula”.

“Tenho ótimas notícias para vocês: o mundo não vai acabar devido às alterações climáticas”, diz, num vídeo divulgado no The Sunday Times. “Aliás”, acrescenta, “daqui a 12 anos, ainda estaremos a tirar fotografias nos nossos iPhones, a tuitar sobre o nosso atual presidente no Twitter e a debater sobre o mais recente rumor sobre celebridades”, provocou.

Não por acaso Naomi foi convidada ao evento norte-americano de extrema-direita, no final de fevereiro, no qual esteve presente o presidente dos EUA e o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente brasileiro.

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Nos últimos meses, Naomi tornou-se o rosto de empresas e organizações financiadas por empresas de combustíveis fósseis e carvão. É o caso do instituto Heartland Institute, um “think tank” conservador de políticas públicas, acusado de promover teorias anticientíficas sobre a crise climática, inclusive nas escolas.

*Com informações de agências internacionais