#Covid-19: Brasil tem 140 mortes e 4.330 casos confirmados em 30 de março

Passarinho do Twitter deu uma bicada no bumbum do presidente Bolsonaro.
O Brasil tem 140 mortes e 4.330 casos de coronavírus confirmados às 10h15 desta segunda-feira, dia 30 de março. Os números são das secretarias estaduais de Saúde.

O estado de São Paulo concentra 1.451 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e 98 de mortes, portanto é a unidade da federação mais infectada pela COVID-19.

O Rio de Janeiro confirmou mais 42 casos e quatro mortes neste domingo (29). O total é de 17 mortes e 600 casos no estado.

Ricos, famosos e a comitiva de Bolsonaro espalharam o coronavírus no Brasil
A editorialista Eliane Trindade, da Folha, registra que de Aspen a Itacaré, viajantes ricos e famosos trouxeram o coronavírus do exterior. Também não dá para esquecer da comitiva do presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, que trouxe 23 integrantes infectados pela COVID-19.

De acordo com Trindade, esses endinheirados e famosos estão na mira das autoridades sanitárias brasileiras porque são os maiores disseminadores no País.

O que dizer, então, de Bolsonaro? O presidente não segue as orientações de isolamento e não apresenta em público o resultado de seu exame para o coronavírus.

Economia

LEIA TAMBÉM
Olavo de Carvalho e Janaína Paschoal duelam no ‘poço’ do bolsonarismo

Senado vota hoje auxílio emergencial para pessoas de baixa renda durante pandemia

Mercado projeta contração de 0,48% do PIB do Brasil em 2020

Bolsonaro sobre o coronavírus: “Vai morrer gente”
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insiste na necropolítica –a política da morte– como norte do governo.

Na manhã desta segunda-feira (30), o presidente discursou sobre as probabilidades de mortes por causa da COVID-19.

“Vai morrer gente?”, perguntou, para então responder: “vai morrer gente.”

Twitter apagou posts de Bolsonaro que ameaçavam vidas
A televisão dos Marinho não apresentou este domingo (29), no Fantástico, o quadro #IssoAGloboNãoMostra, mas fez questão de mostrar que o Twitter apagou dois posts do presidente Jair Bolsonaro que ameaçavam vidas por violar regras da rede social.

O aplicativo afirmou em nota que ‘expandiu regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19’.

Sim, o Twitter deu mais credibilidade para as informações do Ministério da Saúde [Henrique Mandetta] que às de Bolsonaro, classificadas como fake news, que colocam em risco vidas humanas.