O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insiste na necropolítica –a política da morte– como norte do governo.
Na manhã desta segunda-feira (30), o presidente discursou sobre as probabilidades de mortes por causa da COVID-19.
“Vai morrer gente?”, perguntou, para então responder: “vai morrer gente.”
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Bolsonaro disse que o desemprego é mais nocivo que o vírus, principalmente entre os 38 milhões de trabalhadores informais.
O presidente da República comparou a “voltinha do coronavírus” que ele deu ontem (29) nas cidades satélites do DF ao trabalho dos profissionais de imprensa.
Jair Bolsonaro se irritou quando perguntado sobre o Twitter, que apagou dois posts seu que enalteciam o descumprimento do isolamento social.
A entrevista de Bolsonaro ocorreu em frente do Palácio do Alvorado sob a torcida de apoiadores, que hostilizavam os jornalistas a cada pergunta: “comunista”, “lixo”, et.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.