A frente política chegou à uma conclusão neste início de ano, pós-carnaval: o presidente Jair Bolsonaro e suas fake news são mais perigosos que o coronavírus, esse intruso que resolveu “pré-datar” a chegada no Brasil.
A associação de Bolsonaro ao coronavírus foi natural que ontem (27) as redes sociais levantaram a hashtag #CoronaBozo, qual seja, a percepção é de que o presidente é tão nefasto à população quanto a epidemia recém-chegada além-mar.
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT), disse que o caso de Bolsonaro com a mentira é patológico, mente sobre fatos e espalha Fake News.
“A última do mitômano reforça o alerta para o perigo que representa. Estamos vigilantes e não poderemos deixar que a democracia siga ameaçada”, afirmou a dirigente petista ao referir-se ao vídeo disseminado pelo presidente, que depois negou jurando ser um arquivo de 2015.
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Mas há divergência. O jornalista americano Glenn Greenwald, fundador do The Intercept Brasil, que o ministro da Justiça, Sérgio Moro — não Bolsonaro — é a ameaça mais perigosa e autoritária à democracia brasileira.
“A mídia está disposta a condenar Bolsonaro, mas não Moro, porque foi ela que criou o mito e a imagem falsa do Moro”, escreveu no Twitter o jornalista acerca do ex-juiz da Lava Jato.
Pensando bem, para unificar o campo democrático, Moro, Bolsonaro e mídia são farinha do mesmo saco. Antes de tudo, eles são uma ameaça à civilização brasileira porque estão destruindo os pilares de uma nação soberana –fundamentais para a verdadeira democracia e independência do País.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.