A CPI das Fake News do Congresso Nacional ouve nesta quarta-feira (12) representantes de operadoras de telefonia celular.
A deputada Luizianne Lins (PT-CE), que é integrante da CPI, afirma que “o mau uso da internet, inclusive incorrendo em atividade criminosa, só pode ser combatido se ocorrer um suficiente conhecimento do instrumental disponível e do histórico de alertas e providências em curso pelas empresas”.
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Foram convocados para prestar esclarecimentos o diretor de tecnologia da informação e segurança cibernética da Oi, Angelo Coelho da Silva Neto; o diretor de relações institucionais da Tim, Leandro Guerra; o diretor de relações institucionais da Telefônica/Vivo, Enylson Flávio Martinez Camolesi; e o vice-presidente de relações institucionais da Claro, Fábio Andrade.
Também foram convidados o representante do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, Alexandre Castro; e o superintendente de controle de obrigações da Anatel, Gustavo Santana.
Os depoimentos foram solicitados pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelo presidente da CPI, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
CPI
A CPI das Fake News foi instalada no Congresso Nacional em setembro do ano passado para investigar a criação de perfis falsos para influenciar as eleições de 2018 e os ataques cibernéticos contra a democracia e o debate público.
A prática de cyberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis também está sendo investigada, assim como o aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e incentivo ao suicídio.
O colegiado tem até o dia 13 de abril de 2020 para concluir seus trabalhos.
Com informações da Agência Câmara.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.