Adriano estava foragido havia mais de um ano e foi morto durante uma operação policial no último dia 9 em um sítio na zona rural da cidade de Esplanada, na Bahia. O miliciano era amigo da família Bolsonaro e foi homenageado mais de uma vez pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro (sem partido), hoje senador.
“Primeiro eu estou pedindo, já tomei as providências legais, que seja feita uma perícia independente, que sem isso você não tem como buscar até, quem sabe, quem matou a Marielle. A quem interessa não desvendar a morte da Marielle? Os mesmos a quem não interessa desvendar o caso Celso Daniel”, afirmou na saída do Palácio da Alvorada.
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Fotos divulgadas pela revista “Veja” indicam que o miliciano foi morto por tiros disparos a curta distância. Imagens da autópsia também indicam que Nóbrega tinha um ferimento na cabeça e uma queimadura no lado esquerdo do peito. De acordo com Bolsonaro, uma perícia independente deverá dizer se Adriano foi torturado e de que distância os disparos foram efetuados.
“Pelo que tudo indica, a própria revista ‘Veja’ fez, a ‘Veja’ ouviu peritos, e os peritos estão dizendo ali que, pelo que tudo indica, o tiro foi à queima roupa. Então, foi queima de arquivo. Interessa a quem a queima de arquivo? A mim? A mim, não. O que é mais grave agora?”, afirmou Bolsonaro, em referência à reportagem publicada pela revista na última sexta-feira (14).
Com informações do G1.