Bolsonaro ‘deixa na mão’ correligionários no lançamento do Aliança em Curitiba

O presidente Jair Bolsonaro foi esperado ontem (1º) até a última asinha de frango, no restaurante Madalosso, mas o capitão não compareceu. A ausência de Bolsonaro frustrou o ato de lançamento do Aliança pelo Brasil, novo partido do presidente da República.

O evento organizado pelo deputado federal Felipe Barros (PSL-PR) custou R$ 50 para os convidados, ávidos para ouvir Bolsonaro. Ficaram na vontade e ossinho do frango ficou entalado na garganta.

Mas nem tudo são espinhos. O Aliança pelo Brasil apresentou suas “armas secretas” para as eleições municipais no Paraná, que na verdade é um triunvirato:

  • Wilson Picler, uma espécie de “Véio da Havan” no Paraná;
  • Ogier Buck, oriundo do PSL foi traído pelo próprio Bolsonaro nas últimas eleições para governador; e
  • Fabiano Lazarino, ex-chefe de gabinete do ex-deputado federal Pastor Hidekazu Takayama.

Em 2018, Wilson Picler, que é empresário da área educacional, desistiu de disputar o Senado pelo PSL.

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Já Ogier Buchi, na eleição passada, teve a candidatura cassada a pedido do PSL de Bolsonaro. O então candidato a presidente apoiou Ratinho Junior (PSD) no Paraná, contra o próprio partido.

Voltemos aos franguinhos com polentas de sábado, no jantar do Aliança.

Os dois deputados Estaduais presentes, coronel Lee (PSL) e Homero Marchese (PROS), sequer foram chamados para a mesa de honra e não puderam falar no evento.

Bolsonaro sabe que seu partido não ficará pronto para as próximas eleições, por isso não foi ao evento na “República de Curitiba”.

As almas parvas no jantar avaliavam que Bolsonaro não compareceu para não ser associado com a virtual derrota política neste 2020.