Petroleiros da Repar recepcionam com protesto ‘investidores’ chineses


Os petroleiros da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), situada em Araucária, região metropolitana de Curitiba, recepcionaram com protesto os investidores chineses interessados na aquisição da refinaria, que está na lista de privatização do governo Bolsonaro.

O sindicato da categoria questiona a contradição do projeto de privatização do governo bolsonarista: “O Governo Federal quer acabar com o modelo estatal da Petrobrás entregando esse patrimônio brasileiro para estatais de outros países?”, questionam.

Até o momento, 25 empresas manifestaram interesse na privatização da empresa, principalmente corporações estatais chinesas e árabes.

O Sindipetro Paraná-Santa Catarina organizou uma agenda de protestos durante todo o mês de janeiro para denunciar as consequências da privatização aos trabalhadores petroleiros e seus efeitos negativos ao conjunto da economia da região.

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A unidade de Araucária produz 208 mil barris por dia, aproximadamente 9% da capacidade de refino do Brasil. A empresa responde por 12% da produção de derivados de petróleo do país, como diesel, gasolina, GLP e querosene de aviação.

A Repar tem capacidade de processamento de 33 mil m³ de petróleo por dia. Seus produtos atendem principalmente os mercados do Paraná, Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

Nesta segunda-feira (13), com faixas em inglês e panfletagens, os trabalhadores protestaram contra a visita dos investidores chineses.