O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, escreveu em sua conta no Twitter, no dia 22, que “a golpista e autoproclamada” presidente interina disse “vulgares mentiras e “deveria explicar ao povo que, após a saída dos médicos cubanos, mais de 454.440 atendimentos médicos deixaram de ser feitos”.
“Dois meses sem a brigada médica cubana na Bolívia se traduzem em quase mil mulheres que não tiveram assistência especializada em seus partos e 5 mil intervenções cirúrgicas e mais de 2,7 mil cirurgias oftalmológicas que não foram realizadas. Não são apenas números, são seres humanos”, disse Rodríguez.
LEIA TAMBÉM:
Mourão recebe Sergio Moro e defende permanência da Segurança
MP pede que TCU analise gasto de R$ 48 milhões com auditoria no BNDES
Festival na Suécia critica Bolsonaro: “Inimigo número 1 do cinema”
Em coletiva de imprensa hoje, em La Paz, o chanceler boliviano interino afirmou que a decisão de suspender as relações diplomáticas “obedece às recentes e inadmissíveis expressões do chanceler Bruno Rodríguez Parrilla, à permanente hostilidade e [às] constantes queixas de Cuba contra o governo constitucional boliviano e seu processo democrático”.
Dos meses sin brigada médica cubana en #Bolivia se traduce en casi 1000 mujeres que no han contado con asistencia especializada en sus partos y 5000 intervenciones quirúrgicas y + de 2 700 cirugías oftalmológicas que no se han realizado. No son sólo cifras, son seres humanos.
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) January 22, 2020
As informações são da Agência Brasil.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.