Bernie Sanders condena assassinato de general iraniano


O pré-candidato Democrata à Casa Branca, Bernie Sanders, condenou o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, ordenado por Donald Trump. “A perigosa escalada de Donald Trump nos aproxima ainda mais de uma outra desastrosa guerra no Oriente Médio”, declarou o democrata.

Bernie Sanders, principal candidato democrata à presidência, fez a declaração assim que se soube do atentado terrorista perpetrado por Trump que autorizou o ataque a míssil que matou o general iraniano à saída do aeroporto em Bagdá.

O ex-vice-presidente Joe Biden, outro postulante democrata à presidência dos EUA, se mostrou indignado com a agressão de Trump. “O presidente Trump acaba de atirar uma banana de dinamite em um paiol de pólvora e ele deve ao povo norte-americano uma explicação pelo que fez”.

A presidente da Câmara de Deputados, a democrata Nancy Pelosi, também condenou o assassinato extra-judicial de um general de um país no interior de outros país estrangeiro. Para ela foi um ato “perigoso e desproporcional”.

LEIA TAMBÉM:

“Morte à América!” é o grito dos iraquianos no funeral de Qassem Soleimani

Economia

Bolsonaro abandona Trump: governo não comentará morte de general iraniano

Trump autoriza novo ataque dos EUA e mais seis morrem no Iraque

Para Pelosi, Trump violou as leis norte-americanas ao perpetrar uma ação militar em país estrangeiro sem a necessária (AUMF) Autorização Para Usuo de Força Militar. Ela destaca que “o Congresso deve ser oficialmente informado sobre isso e demais sérias situações, inclusive se há intenção de deslocamento de tropas norte-americanas”.

“A maior prioridade para os líderes norte-americanos” considerou Pelosi, “é proteger as vidas dos norte-americanos em serviço, dos diplomatas e outros”.

Para ela, a agressão de Trump elevou o risco sobre eles. O ataque com mísseis “eleva o perigo de escalada da violência. Os Estados Unidos e o mundo não podem pagar por tensões ao ponto de não retorno”.