A guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, vem deixando o mundo mais próximo de uma 3ª guerra mundial. O ano novo, 2023, corre sério risco de conflito nuclear entre as potências militares – principalmente Rússia e Estados Unidos.
A visita aos EUA do presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, neste dezembro, sinaliza que a guerra entre Rússia e Ucrânia está longe de terminar – haja vista que o mandatário ucraniano conseguiu mais armas e mais dinheiro para prosseguir a contenda.
Durante o governo Bolsonaro, que se encerra, o Brasil teve pouco ou nada de relevância na quadra internacional. Espera-se que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja mais ativo e altivo nas relações diplomáticas e ajude nas negociações pela paz.
O Caso Irã x EUA, que ameaçou o mundo
Há dois anos, na iminência de uma guerra entre EUA e Irã, quase empurrou o Brasil para um conflito que não era dele.
Após o absurdo ataque de Donald Trump assassinando o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani, o Brasil só pedia que #BolsonaroFicaCalado e não enfiasse o país em mais esta roubada.
Jair Bolsonaro, puxa-saco mor do então presidente americano, precisava ser contindo para não colocar o Brasil naquela confusão nuclear. [E pensar que nos tempos de Lula, o Brasil foi o principal mediador de paz com o Irã…]
Tal ataque contra Soleimani aconteceu no contexto da aprovação do impeachment de Trump na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, por 230 votos a 197.
Os principais assuntos das redes sociais naquela época foram o ataque dos Estados Unidos ao Aeroporto de Bagdá, Terceira Guerra Mundial e #BolsonaroFicaCalado.
No entanto, a questão do Irã voltou à tona no dia 28/12/2020 com o ataque do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, acusando o regime dos aiatolás de fornecer armamento pesado para a Venezuela.
Retrospectiva 2022: originalmente publicado em: 3 de jan de 2020 às 07:47.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.