O percentual de trabalhadores em atividade sem carteira assinada alcançou os 41%. É o maior índice desde que o IBGE passou a fazer a pesquisa em 2016.
Essa informação, somada ao número de desempregados que ultrapassa os 12 milhões de brasileiros, cria uma realidade de desalento e de empobrecimento dos trabalhadores e suas famílias.
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A classe trabalhadora acossada pelo desemprego, a precarização e o desalento
Os trabalhadores que estão na informalidade não têm garantias dos seus direitos e não contribuem para a aposentadoria. Isso piora o dito desequilibro das contas públicas, pois o governo arrecada menos.
Mesmo com a retirada de direitos promovida pelo governo golpista de Michel Temer e acirrada no mandato de Bolsonaro, o desemprego não diminui e nem a informalidade. Isso prova que a “flexibilização” das leis trabalhistas não melhora a empregabilidade.
Com informações do G1.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.