Bolsonaro e Moro criaram o ‘indulto pro milícia’ neste Natal

O corre-corre do ministro da Justiça, Sérgio Moro, para justifica o Indulto de Natal não tem paralelo na história deste País.

Indultar presos é uma prerrogativa constitucional do presidente da República, logo não teria celeuma alguma se não fosse um ‘indulto pro milícia’.

O decreto assinado por Bolsonaro foi avalizado pelo ministro Moro.

O ministro ensaia um discurso dizendo que o ‘indulto pro milícia’ é uma ‘substituição aos generosos indultos salva-ladrões ou salva-corruptos dos anos anteriores’.

O ex-juiz Sérgio Moro bate cabeça porque as pesquisas reprovam o governo e a ele próprio no combate à corrupção.

Segundo a Paraná Pesquisas, a aprovação do ministro da Justiça despencou 23% em apenas um ano de governo.

Economia

Para o Datafolha, 50% da população avalia que a gestão do governo é ruim ou péssima no combate à corrupção e 81% se desanimaram com o percurso de cinco anos da Lava Jato.

O Blog do Esmael dissecou para leitor, mais cedo, o ‘indulto milícia‘ de Moro e Bolsonaro contido no decreto nº 10.189 de 23 de dezembro de 2019.

O indulto de Natal tem previsão constitucional e deve continuar como política pública para reduzir o superencarceramento. Agora o que não pode, e é inconstitucional, é o Estado privilegiar determinado grupo, seletivamente, em detrimento de outro. Coisa que Moro é craque em fazer.

O indulto de Natal de 2019 é defeituoso porque eles [presidente e ministro] botaram um “jaboti” no texto nos arts. 2º e 3º, mas se aproveita em favor dos presos os artigos anteriores do referido decreto.

LEIA TAMBÉM
Em queda nas pesquisas, Sérgio Moro tenta explicar por que assinou indulto de Natal

Paraná Pesquisas: Aprovação de Sérgio Moro despenca 23% em apenas um ano

Globo e Folha estudam usar F.B. para abreviar nome de Flávio Bolsonaro

Maduro exige que Bolsonaro prenda terroristas que atacaram militares na Venezuela