A Folha de S. Paulo não quis mostrar que a reprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é maior que a aprovação.
Segundo pesquisa do Datafolha, pulicado neste domingo (8) pelo jornalão paulistano, 36% dos brasileiros reprovam Bolsonaro ante os 30% que aprovam.
A Folha deu ênfase ao ufanismo que tomou conta da velha mídia, esta semana, para destacar o tamanho do “pibinho” de 0,6% do presidente Bolsonaro.
Primeiro foi a vez da Globo, com William Bonner, passou pela Ana Maria Braga, e agora a Folha tenta convencer de que há crescimento econômico no País –embora as evidências empíricas contrárias.
O que os jornalões e a emissora dos Marinho não mostram, porém, é que a fome trouxe de volta os saques a cargas de alimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A carne vermelha foi substituída pelo ovo, enfim, esta é a realidade dos brasileiros que a Folha não mostra nem a Globo.
A falta de trabalho formal e as taxas de precarizados transformam o Brasil na nação com mais desempregados do planeta Terra, quase metade da população considerada economicamente ativa (cerca de 48,7 milhões de pessoas).
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PARA NÃO SE PERDER NOS NÚMEROS (IBGE):
- Desempregados e precarizados (informais): 36,8 milhões de pessoas;
- Trabalhadores com carteira assinada no setor privado: 33,2 milhões de pessoas;
- Desempregados 12,4 milhões de pessoas;
- Trabalhadores sem carteira assinada 11,9 milhões de pessoas.
TOTAL GERAL
Na prática, Bolsonaro, Datafolha e Folha continuam iguais no que é essencial: defendem ferrar os trabalhadores, retirar direitos do povo e o ambiente recessivo na economia para garantir privilégios da elite, sobretudo da paulistana, prender Lula, agredir outros povos (Venezuela), etc.
A única diferença entre eles é que Folha e Datafolha não toleram a falta de modos em Bolsonaro. O presidente da República tem o péssimo hábito de coçar o saco, arrotar na mesa e cutucar o nariz durante as audiências no Palácio do Planalto. No mais, na questão econômica, estão juntos.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.