Hacker diz que prisão de Moro é tortura para falar o que não aconteceu

O três suspeitos de invadirem o telefone do ex-juiz Sérgio Moro e de outras figuras públicas estão presos há quase quatro meses em Brasília. O Estadão conversou com um defensor público sobre a situação dos suspeitos na prisão.

O defensor Igor Roque levou o questionamento para Walter Delgatti Neto, principal suspeito no caso, chamado de “Vermelho”. A resposta foi de que existe “um profundo sentimento de resignados com a prisão”.

“Os três consideram que a polícia já colheu o que tinha colhido de prova. A prisão está sendo usada como meio de tortura para eles falarem o que não têm para falar. Sentem um misto de tristeza com tortura”, disse o defensor.

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Na segunda-feira (11), os presos encontraram um microfone escondido em um chuveiro na carceragem. Ou seja, a prisão não é por risco de que os suspeitos destruam alguma prova, ou coloquem em risco a ordem pública.

A prisão de Moro é coação para obtenção de informações que a Polícia Federal ainda não tem. O nome disso é tortura. Já vimos esse filme por longos anos na Lava Jato.

Com informações do Estadão