Greve dos professores do Rio Grande do Sul continua firme e forte


A greve dos professores do Rio Grande do Sul já é considerada uma das maiores da história da categoria no estado. De acordo com levantamento do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers-Sindicato), até esta sexta-feira (29), eram 1.556 escolas em greve, sendo que 788 totalmente fechadas.

Estudantes, pais de alunos e até o comércio das cidades manifestaram apoio ao movimento. Em diversas cidades do estado foram realizadas passeatas, com presença dos próprios estudantes, que levaram cartazes com frases de protesto contra o governador Eduardo Leite (PSDB). Mesmo em pequenos municípios, onde nunca houve greve, escolas estão sem aulas e a população está participando dos protestos.

A greve tem como motivo principal o pacote de medidas do governo do estado que desmonta o plano de carreira dos professores. Uma das propostas é de incorporação de gratificações aos salários o que, segundo o sindicato, nada mais é do que “fazer de conta que o piso nacional da categoria está sendo cumprido”.

Os projetos incluídos no pacote, que atingem todos os professores do ensino público, inclusive os aposentados, com a cobrança de alíquota previdenciária, foi enviado à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em caráter de urgência e devem ser votados até o dia 17 de dezembro.

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Além de protestar contra as medidas de Eduardo Leite, os professores também pararam porque não têm reajustes salariais há cinco anos e os salários estão sendo pagos com atrasos há 47 meses. Já há relatos, segundo a assessoria do sindicato, de suicídio de trabalhadores.

Em São Paulo e no Paraná, os sindicatos de professores preparam também para os próximos dias movimentos grevistas de categorias do magistério público.

*Com informações da CUT