A Folha de S. Paulo reclama em editorial de sua própria cria, o presidente Jair Bolsonaro.
O jornalão paulistano, a criatura, transferiu de seu DNA para Bolsonaro a predisposição pelo golpe, o neoliberalismo, o autoritarismo, o amor pela ditadura, etc.
A Folha apoiou a ditadura militar de 1964, por exemplo.
Bolsonaro e Folha são farinha do mesmo saco.
Ambos foram favoráveis à reforma da previdência (fim da aposentadoria), advogam pela retirada de direitos dos trabalhadores, concordam na agressão à soberania da Venezuela, dentre outras afinidades.
A Folha chegou ao orgasmo com o pacote econômico de Paulo Guedes, registrado em editorial no começo deste mês, cujo resultado é a recessão, o desemprego, a precarização da mão de obra de metade da população economicamente ativa.
A Folha discorda de Bolsonaro no supérfluo, qual seja, na questão de comportamento. O jornalão acredita que o presidente não tem modos porque ‘coça o saco’ enquanto fala e ‘arrota à mesa’ durante as refeições. No essencial, na questão econômica, jornalão e Bozo estão juntos e shallow now.
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No editorial desta sexta-feira (29), a Folha de S. Paulo esperneou porque o presidente da República determinou um boicote contra anunciantes, o que, segundo o jornalão, escancara abuso de poder político.
O diabo é que no editorial do dia anterior, a mesma Folha defendeu a prisão em segunda instância visando mandar o ex-presidente Lula de volta à prisão, mesmo que o Supremo Tribunal Federal (STF) já tenha decidido pela impossibilidade do cumprimento da pena sem o trânsito em julgado.
A Folha incitou o desrespeito à Constituição Federal, aos direitos e garantias fundamentais, inscritos em cláusulas pétreas, e atentou contra a presunção da inocência prevista no art. 5º, incisivo LVII.
A Folha de S. Paulo na condição de criatura é o espelho de sua cria o Senhor Presidente Jair Bolsonaro.
Portanto, quem pariu Messias que o embale.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.