Coleta de assinaturas é o ‘gargalo’ para formação do partido de Bolsonaro


A coleta de assinaturas é a maior preocupação dos deputados que apoiam o presidente Jair Bolsonaro na formação de seu novo partido. A legislação vigente exige a reunião de cerca de 500 mil assinaturas físicas em formulário de papel e não digitais, como pretendem os bolsonaristas.

Os parlamentares decidiram montar uma força-tarefa intitulada “Brasil Acima de Tudo”, com o objetivo de organizar a coleta de assinaturas que serão exigidas para a fundação do partido.

A sigla foi lançada pelo presidente nessa quinta-feira (21) e Bolsonaro também vai presidi-la ao lado do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que vai ocupar o posto de vice.

Segundo a coluna Painel, da Folha de São Paulo, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) disse que a estratégia é esgotar todas as possibilidades de tentar emplacar a validação da coleta de assinaturas digitais. Se não der certo, o grupo vai investir na coleta manual.

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O presidente Bolsonaro pressiona a Justiça Eleitoral para aceitar as “assinaturas digitais”, uma tentativa de driblar as dificuldades e vencer a corrida contra o tempo na formação do novo partido, que pretende se habilitar para a disputa eleitoral de 2020.