Há dez meses, o Palácio do Planalto foi transformado em porta de cadeira. O período coincide com a posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Aliás, as ocorrências ou coincidências são o forte no governo e na família Bolsonaro.
Vide a relação do clã com a milícia no Rio de Janeiro.
Foi coincidência que milicianos estavam empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), quando ele ainda era deputado estadual.
Também não passou de pura coincidência um dos suspeitos presos por matar a vereadora Marielle Franco morar no condomínio de Bolsonaro.
Igualmente não passou de uma infeliz coincidência o fato de horas antes da execução de Marielle os milicianos tenham se reunido no condomínio do crime.
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Tem ainda as rachadinhas, COAF, a facada de Adélio Bispo, dentre outras pautas obscuras que transformam a Presidência da República numa verdadeira Penitenciária.
“Embora existam fortes coincidências, não se pode agir contra o presidente da República como o procurador Deltan Dallagnol agiu contra Lula e o PT”, afirma o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR).
Afinal de contas quem está preso mesmo?
Mas também há quem considere que Bolsonaro um gênio da maldade e da política.
Enquanto todos se engalfinham discutindo AI-5, Marielle, cancelamento de assinaturas da Folha, óleo no Nordeste, etc., ele se esquiva da responsabilidade pelo desemprego e da ampliação da miséria no Brasil.
Será?
Mas é fato que o Palácio do Planalto foi transformado em porta de cadeia, pois é forte a relação de Bolsonaro com o mundo cão.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.