Certa feita o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que a força-tarefa Lava Jato, antes de tudo, era uma agência de propaganda que nada entendia de judiciário e de direito.
Pois bem, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, lançaram dessa tática lavajatista para promover o fascista projeto anticrime em tramitação no Congresso Nacional.
O objetivo de Bolsonaro e Moro é constranger os parlamentares para que aprovem as medidas contrárias a direitos e garantias fundamentais dos indivíduos e, consequentemente, superlotem ainda mais cadeias e penitenciárias brasileiras.
No Twitter, tanto Moro quanto Bolsonaro mostram supostas iniciativas de populares em favor das medidas fascistas.
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Imagine o leitor que o cidadão de bem acorda no domingo e diz ‘não tenho nada para fazer, vou fixar e pagar um outdoor, um painel, em favor de Moro e Bolsonaro’. Não existe essa possibilidade.
A tática de propaganda em prol do projeto anticrime é a mesma utilizada pelo procurador Deltan Dallagnol, via MUDE, que funcionava dentro de sua igreja em Curitiba.
#Projetoanticrime , mais propaganda espontânea, desta feita em Porto Alegre/RS. pic.twitter.com/Dj1SiXPsuh
— Sergio Moro (@SF_Moro) 3 de novembro de 2019
#Projetoanticrime apoio popular pic.twitter.com/HO6jPYw92r
— Sergio Moro (@SF_Moro) 2 de novembro de 2019
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.