Trump sobre o impeachment no Twitter: Não vai ter ‘golpe’

trump
O presidente norte-americano Donald Trump foi ao Twitter na terça-feira (1) para denunciar a investigação aberta pela Câmara do Deputados, que pode culminar no impeachment, como um “golpe” contra o seu mandato.

Os comentários de Trump foram feitos depois que o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, pressionou para prevenir ou retardar que cinco diplomatas em atividade e aposentados testemunhassem na investigação de impeachment de Trump.

“Quanto mais aprendo, a cada dia que passa, chego à conclusão de que o que está acontecendo não é um impeachment, é um GOLPE”, escreveu Trump.

“Tirar o Poder do Povo, seu VOTO, suas Liberdades, sua Segunda Emenda, Religião, Exército, Muro Fronteiriço e seus direitos dados por Deus como um Cidadão dos Estados Unidos da América!”, disse ainda.

A investigação conduzida pela Câmara dos Representantes, de maioria democrata, busca saber se Trump abusou do cargo, pedindo ajuda ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, para prejudicar o ex-vice-presidente Joe Biden, o democrata com mais possibilidades de enfrentar o atual presidente nas eleições de 2020.

Economia

LEIA TAMBÉM:

New York Times: ‘Impeachment de Trump é a única opção’

Processo de impeachment de Trump é aberto pela Câmara de Deputados

Se a Câmara aprovar o impeachment, o caso seguirá para o Senado, de maioria republicana.

Pompeo e o advogado de Trump, Rudy Giuliani, criticaram nesta terça-feira o calendário de depoimentos que os democratas da Câmara de Representantes tentam impor sobre o suposto pedido do presidente republicano de ajuda à Ucrânia para investigar o filho de Joe Biden, que trabalhou em uma empresa de gás ucraniana.

Em carta enviada ao Congresso, Pompeo alegou que sua convocação e a de outros diplomatas “só pode ser entendida como uma tentativa de intimidação, assédio e forma imprópria de tratar os distintos profissionais do departamento de Estado”.

O secretário também questionou a autoridade das comissões lideradas pelos democratas para exigir documentos do departamento de Estado e sugeriu que o governo está preparado para recorrer à justiça.

*Com informações da AFP