Senadores apresentam a “fatura” para votar 2° turno da Previdência

A aprovação da PEC da Previdência em primeiro turno nesta terça-feira (1°) não foi uma surpresa em si. Foi uma duro retrocesso nos direitos dos trabalhadores, mas isso já era de se esperar.

A surpresa foi a manutenção do abono salarial para quem ganha até R$ 2 mil, uma espécie de 14º salário. Também ficou decidido o valor não menor que um salário mínimo para pensões aos viúvos e das atuais regras do Benefício da Prestação Continuada (BPC).

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E não foi bem uma surpresa. Foi mais é um recado para o governo Bolsonaro que deve quitar sua parte na barganha para não ver seus “burros darem n’água”.

Economia

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), falava em aprovar as maldades contra a aposentadoria dos brasileiros até o dia 10 de outubro. Agora já não há garantia que seja votado tão logo.

“Na semana que vem será muito difícil votar o segundo turno. O governo tem agora que entregar o que prometeu e não cumpriu em relação ao pacto federativo.” Disse Otto Alencar (BA), líder do PSD.

Ou seja, falta o governo quitar a fatura. Mas quem paga é o povo. Sempre.

Com informações do Blog de Tales Faria no UOL.