Perícia do MP em portaria de Bolsonaro foi apressada e incompleta

Reportagens da Folha de São Paulo e da Rede Globo apontam que a perícia realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no sistema de portaria do condomínio do presidente Bolsonaro foi apressada e incompleta. Da forma que foi realizada, a análise não teria como averiguar se dados do computador foram apagados. Além disso, o trabalho foi feito a toque de caixa.

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A TV Globo levou ao ar uma reportagem na noite de terça-feira (29) ligando os assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL) ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). O porteiro do Condomínio onde moram Bolsonaro e um dos acusados do assassinato afirmou que o outro acusado esteve no local horas antes do crime e teria sido anunciado para a casa do presidente.

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No dia seguinte à reportagem, promotoras do MPRJ afirmaram em entrevista coletiva que as provas desmentiam essa versão. Mas elas não perguntaram aos peritos de computador se algum arquivo poderia ter sido apagado ou renomeado. Além disso, a perícia foi feita a toque de caixa, no mesmo dia da entrevista coletiva.

Ou seja, não há provas confiáveis de que o porteiro do condomínio tenha mentido.

Com informações da Folha e do G1.