Lula: membro da Lava Jato preso por corrupção multou o Instituto Lula

O ex-presidente Lula denunciou que o membro da força-tarefa da Lava Jato, preso pela prática de corrupção, foi quem liderou a aplicação de multa como o objetivo de fechar o Instituto Lula.

Preso inconstitucionalmente desde 7 de abril de 2018, o ex-presidente compartilhou matérias em seus perfis nas redes sociais sobre a prisão do auditor fiscal Marco Aurélio da Silva Canal, da Receita Federal, em operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

Canal era integrante da Lava Jato e foi preso ontem (2) por fazer achaques contra empresários delatados pela força-tarefa.

Entre outubro de 2015 e abril de 2018, segundo o Instituto Lula, uma dessava liderada pelo auditor fiscal preso resultou em multas superiores a R$ 18 milhões.

O auditor era supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava Jato e, segundo a PF, ele cobrava propina para evitar a lavratura de auto de infração em desfavor de suspeitos.

LEIA TAMBÉM
Em entrevista, Lula comenta julgamento do STF sobre ordem de alegações finais

Economia

Adeus, Lava Jato

Bolsonaro lamenta o fim da aposentadoria dos brasileiros

Além de Lula repercutir o esquema de corrupção dentro da própria Lava Jato, o ministro do STF Gilmar Mendes também “sambou” em cima de procuradores da força-tarefa e o ex-juiz Sérgio Moro.

Para Gilmar, a prisão do auditor confirmou a existência de uma organização criminosa na Receita Federal.

O auditor fiscal Marco Aurélio da Silva Canal, segundo o ministro do Supremo, seria o responsável pela confecção de um dossiê contra a mulher dele, a advogada Guiomar Feitosa.

Gilmar Mendes, a exemplo de Lula, aproveitou o episódio de corrupção na Lava Jato para espezinhar Moro e Dallagnol.

De acordo com o magistrado da corte suprema, o ex-juiz e o coordenador da força-tarefa ‘usavam a prisão provisória como tortura’ de acusados e, pelo jeito, o auditor aproveitava-se da situação para fazer o caixa.

Com informações do Brasil 247