Há elementos de que o governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, comete homicídio com dolo eventual –quando o sujeito assume o risco de cometer o crime, sabendo que poderia evitar.
Neste sábado (21), o ex-presidenciável Fernando Haddad (PT) alertou que o governador fluminense comente crime de responsabilidade, portanto, passível de impeachment. Acertadíssimo.
“Ele é o grande responsável pelas atrocidades que se cometem no Rio de Janeiro. Um assassino!”, acusou o petista.
A ONG ‘Fogo Cruzado’ afirmou hoje que Ágatha, de 8 anos, foi a 16º criança baleada este ano no Grande Rio – a 5º que não resistiu aos ferimentos e morreu.
LEIA TAMBÉM
Haddad pede o impeachment de Witzel e chama governador de assassino
Dallagnol usava a ANPR para proteger Moro e a Lava Jato, mostram diálogos da Vaza Jato
Embaixador do hamburger diz que brincou com arma e jura que não virou bandido
“Ela estava com o avô numa kombi quando foi atingida nas costas, ontem, no Complexo do Alemão”, lamentou o laboratório de dados sobre violência armada no Rio.
Para assassinos há um destino certo: o júri popular.
O governador Witzel deve saber que dificilmente escapará do impeachment e do julgamento no tribunal do júri, haja vista os crimes cometidos contra vida em seu governo.
No caso concreto do ex-juiz, não há ‘excludente de ilicitude’ possível…
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.