Movimentos sociais realizam no final da tarde desta segunda-feira (23) um ato em frente a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)) em protesto contra a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos. Ághata foi assassinada pela PM no Complexo do Alemão com um tiro nas costas quando voltava da igreja com o avô.
Nas redes sociais, o evento tem mais 4 mil pessoas confirmadas e outras 8 mil demonstraram interesse na manifestação. Na descrição do ato, os organizadores culpam o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), pela morte de Agatha.
LEIA TAMBÉM:
PT, PCdoB, PSOL, PSB e PDT denunciam Witzel ao STJ
Witzel quer empurrar a culpa do assassinato de Ágatha para usuários de drogas
Ágatha foi morta pelo neofascismo, diz Dilma
“Não é de hoje que os governantes do Rio de Janeiro tem declarado guerra às drogas, promovendo massacres, tirando a vida da população pobre e negra. Todavia, o facínora que ocupa o Palácio das Laranjeiras, não mede esforços em aprofundar a matança”, diz o texto de convocatória do ato.
Entidades da sociedade civil demandam o fim da famigerada “política de abate” e a punição do governador do Rio de Janeiro.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.