A professora e escritora Elika Takimoto comentou o disparate das ações da extrema direita no país. Ela fez um paralelo entre a censura a gibis com beijo entre dois homens, e o silêncio ensurdecedor das autoridades sobre o assassinato da menina Ágatha.
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Elika citou os Bolsonaros, o governador Wilson Witzel (PSC) e o prefeito Marcelo Crivella (PRB). Todos envolvidos direta ou indiretamente com a política de segurança do Rio, e que não disseram uma palavra sobre o assassinato da menina. Faltou ela citar o ex-juiz Sérgio Moro, ministro da (in)Justiça.
Confira:
Fazem barulho por um HQ com um beijo gay e se silenciam diante uma morte violenta de uma criança. Para Bolsonaros, Witzel, Crivella e seus pares, o amor incomoda. A violência não.
Que esse silêncio fique registrado nos livros de história.
— Elika Takimoto (@elikatakimoto) September 22, 2019
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.