Depois de abandonar o bolsonarismo, o MBL está virando #LulaLivre

O afastamento do MBL da extrema direita bolsonarista está levando o grupo jovem a novos posicionamentos. Muito dos seus integrantes já fazem autocrítica e afirmam abertamente que talvez Lula não tenho tido um tratamento justo pelo eX-juiz Sérgio Moro e pela força-tarefa lava jato de Curitiba.

O vereador paulistano Fernando Holiday (DEM) revelou ao Brasil de Fato que parte do movimento tem dúvidas a respeito da parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condenação de Lula; embora esta não seja a sua posição.

“Existem pessoas no MBL que discordam do que eu estou falando. É uma divisão interna, mas não encontrei nenhum tipo de indicação de que nos autos ele agiu com intenção de prender o Lula e ‘dane-se o mundo’”, frisou.

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Colabora para essa guinada o fato de alguns de seus principais integrantes estarem assumindo postos importantes na política institucional.

Além de Holiday, eleito vereador em 2016, Kim Kataguiri, uma dos rostos mais conhecidos do grupo, se tornou deputado federal, enquanto Arthur Moledo do Val, conhecido pelo canal “Mamãe falei”, foi eleito deputado estadual. Todos pelo DEM paulista.

Economia

Criado para apoiar o golpe que culminou na saída de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República em 2016, o MBL expandiu suas bandeiras e passou a tratar de moral e costumes, se tornando um obstáculo e uma voz estridente contra o avanço de pautas progressistas.

O reconhecimento das ilegalidades contra Lula deve se dar também pelas revelações da Vaza Jato. Não há como tapar o sol com peneiras. Mesmo sendo adversários políticas, a disputa deve ser no campo das ideias e não com perseguição judicial.

Com informações do Brasil de Fato.