A aposta do meio político é que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) faltará à Assembleia Geral da ONU, dia 17, em Nova York, Estados Unidos.
A ausência de Bolsonaro é negada veementemente pela Presidência da República, mas o histórico do serviço de porta-voz do Palácio do Planalto indica que Bolsonaro faltará ao evento. Basta o leitor retroagir a 24 horas, quando o porta-voz Otávio Rêgo Barros jurou de pés juntos que o presidente reassumiria o cargo ontem (12).
Duas questões podem tirar Jair Bolsonaro do combate na ONU. A primeira é de natureza de saúde, qual seja, é uma incógnita o real estado do presidente da República; a segunda é da ordem política, haja vista a devastadora repercussão da queimada na Floresta Amazônica.
LEIA TAMBÉM
Tuitaço no fim da tarde desta sexta-feira: #MoroEDeltanNaCPI
Gleisi dispara contra Ciro: “Fugiu e não aceitou o jogo democrático”
Requião compara vacilo de Moro a do irmão de Alvaro Dias
Além disso, líderes mundiais planejam virar as costas quando Bolsonaro fizer o uso da palavra.
Por tradição, desde sua fundação em 1948, é o Brasil quem abre as assembleias gerais da ONU. Porém, nunca um presidente brasileiro foi tão isolado e odiado mundialmente.
A 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas será realizado em Nova York, entre 17 e 27 de setembro de 2019.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.