Beto Richa torce por novos vazamentos do Intercept

O ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), torce por novos vazamentos de conversas de procuradores da Lava Jato, divulgados pelo site The Intercept Brasil, na série #VazaJato.

Não que o ex-tucano tenha se convertido ao “comunismo” ou que torça pelo Lula Livre. Pelo contrário. Richa desconfia que os membros da força-tarefa tenham deixado rastros nas mensagens do Telegram da verdadeira intenção que eles tinham ao prendê-lo em setembro de 2018, nas vésperas das eleições.

Beto Richa deixou o cargo de governador para concorrer ao Senado, mas, em virtude da prisão decretada numa operação “casada” entre a Lava Jato e o Gaeco, braço policial do Ministério Público do Paraná, perdeu a eleição para uma das duas cadeiras.

LEIA TAMBÉM
De olho na volta ao poder, PT realiza hoje eleições internas em 5 mil municípios

Folha e Intercept desnudam participação de Lava Jato no golpe contra Dilma

Leia a íntegra das conversas da Vaza Jato

Economia

O ex-governador do PSDB acredita que tenha sido “roubado” pela Lava Jato e o Ministério Público, para usar uma expressão do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

Na semana passada, a #VazaJato revelou que os ex-senadores Roberto Requião (MDB-PR) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) eram tratados nos diálogos como “inimigos” pelos procuradores da Lava Jato. Os membros da força-tarefa, inclusive, planejavam lançar o procurador Deltan Dallagnol para derrotar os dois senadores da República.

Na atual legislatura, os três senadores pelo Paraná –Alvaro Dias (PODE), Oriovisto Guimarães (PODE) e Flávio Arns (REDE)– se declaram lavajatistas.